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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Eu sou a Lenda (crítica)

Desde os remotos anos 70 que diferentes estúdios de Hollywood desejavam filmar novamente o romance de Richard Matheson, que já havia sido levado aos grandes ecrãs anteriormente em duas ocasiões. Nomes como Arnold Schwarzenegger, Ridley Scott, Michael Douglas, James Cameron, Guillermo Del Toro e Michael Bay chegaram a estar envolvidos neste projeto, mas nenhum conseguiu ir muito adiante. Só quando o protagonista de filmes como Homens de Preto e Independence Day disse "sim" é que finalmente as coisas começaram a andar. E do modo como ele decidiu: o diretor escolhido foi Francis Lawrence e o guionista escolhido foi o vencedor do Oscar Akiva Goldman. E tudo isso para contar a história do último homem na Terra. Que, como já adianta o cartaz, não está tão sozinho assim! 
A história de Eu Sou a Lenda começa com uma notícia fantástica - a descoberta da cura do cancro, feita por uma pesquisadora inglesa. O problema começa seis meses depois, quando se descobre que afinal esta vacina gera efeitos colaterais - um novo vírus, que acaba por transformar 90% da população mundial em seres monstruosos sensíveis à luz, quase como vampiros, o que termina ocasionando a morte da grande maioria da humanidade. Os que sobrevivem estão sempre escondidos, esperando que o sol se ponha para se alimentarem vorazmente de animais ou dos poucos sobreviventes biologicamente imunes e, portanto, não infetados. Will é uma dessas pessoas, que por acaso vem a ser também um cientista, desde então empenhado em encontrar uma cura para este mal terrível. Durante dois terços do filme Will Smith está sozinho em cena, acompanhado apenas do pastor alemão Sam. E, por incrível que pareça, ele segura muito bem a atenção da plateia, deixando-nos ligados em cada movimento seu, desde a nova rotina em casa até suas saídas pela cidade devastada. O perigo está em cada esquina, em cada viela escura, em cada prédio abandonado. E somos sabiamente relembrados disso a todo instante. O que não quer dizer que não sejamos apanhados de surpresa a cada novo susto. No restante final da história dois outros sobreviventes imunes aparecem. Não deixa de ser curioso um filme em que a grande vilã acaba por ser Emma Thompson e que o mundo é salvo graças à ajuda de uma brasileira. E, apesar desta bizarra conjetura, Eu Sou a Lenda é diversão das boas, cinema de qualidade, cheio de bons efeitos especiais, atores competentes no domínio das suas habilidades e uma trama que se não surpreende, ao menos não aborrece pela obviedade. Um filme que sem dúvida vale a pena ver <3<3<3<3<3<3

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