Música Filmes Sagas Séries Livros Animes Jogos Moda K-Pop Sentido Oposto Sentido Oposto Contactos Downloads Facebook Tumblr Instagram Twitter

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Sniper Americano (crítica)

Este filme foi um dos que levantou mais dúvidas desde a sua estreia nos EUA. Mas esta produção recebeu imensos ataques por parte da imprensa de de alguns grupos liberais pela forma como ele trata como herói o seu protagonista, e principalmente pelo facto de oferecer uma visão rasa e estereotipada dos últimos conflitos que envolveram os EUA. Toda esta polémica gera várias perguntas entre as quais duas se destacam bastante: O filme merece tais críticas? O filme merece tanto sucesso assim? Curiosamente a resposta para as duas perguntas é a mesma: sim. Apesar de tudo temos de admitir que é um filme de primeira classe. Chris Kyle, interpretado por Bradley Cooper, que abalado com os ataques do 11 de setembro de 2001 decide juntar-se ás forças especiais da marinha americana, acabando por ir para a Guerra do Iraque. Lá, acaba por se destacar como o sniper mais letal da história do exército, com mais de 160 mortes na sua lista.
A palavra que define o filme é tensão, com cenas absolutamente angustiantes. Quem vê sofre juntamente com o protagonista em cada momento que ele pensa se deve ou não disparar. O filme é a clara impressão dos sentimentos da nação americana pós 11 de Setembro. Um filme patriota, excessivo e praticamente cego do ponto de vista da política internacional.  Não era de esperar um foco que não retratasse a visão americana, mas talvez fosse possível oferecer uma visão geopolítica menos superficial do que tratar todos os iraquianos como selvagens. Por sinal, o filme diz com todas as letras que todos os homens de uma cidade deveriam ser tratados como terroristas. Não é uma obra politicamente correta. É mais que isso. É uma reafirmação do american way of war. Uma defesa do "nós contra eles". O Cint Eastwood visto aqui está mais perto daquele que subiu ao palco da convenção do Partido Republicano para atacar Obama do que daquele diretor responsável pelo faroeste anti-violência, o filme de 1992 Imperdoável.  Apesar de todas as críticas negativas devem ir ver o filme porque realmente é muito bom <3<3<3<3

2 comentários: