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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

The Jungle Book (crítica)

Finalmente um live-action do clássico da Disney "O Livro da Selva". O que este filme tem para nos oferecer para além da história magnifica são os efeitos especiais, com um otimo cuidado na representação do pelo dos animais, os movimentos e os olhares expressivos. A floresta digital parece perfeitamente um cenário real, utilizando principalmente movimentos realistas. A fotografia também foge do imperativo infantil de tons multicoloridos. Pelo contrário, as luzes são sombrias e as cores são desaturadas, valorizando o tom do realismo. Chega a ser uma bela contradição que o projeto use recursos computadorizados tão sofisticados para atingir a aparência menos computadorizada possível.
Este filme funciona muito bem como filme de ação e aventura. O ritmo é limpo, com direito a cenas de perseguição bem orquestradas. As cenas podem não ser as mais criativas, mas impressionam através do alto nível de competência. O humor é deixado de lado e as músicas não convencem muito: existem apenas 2 e são inseridas em momentos quase inapropriados. Apesar da magnificência dos efeitos especiais, o guião é bem simples. Talvez o discurso do jovem Mogli não seja tão moderno pois o filme também não resolve algumas contradições da história, como o fato de alguns animais falarem e outros não, ou a importância dada aos mamíferos, mas o desprezo pelos insetos (neste caso as abelhas). Mesmo assim, moderníssimo na forma e antiquado no conteúdo, o filme revela-se uma aventura acima da média, capaz de valorizar os principais elementos que garantiram o sucesso dos livros de Rudyard Kipling e da animação da Disney. Se ainda não viram, preparem-se para embarcarem numa aventura pela selva juntamente com Mogli <3<3<3<3<3

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