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sexta-feira, 28 de julho de 2017

Homem-Aranha: O Regresso a Casa (crítica)

Chegamos ao sexto dia da SEMANA MARVEL e hoje vou fazer a crítica do filme Marvel mais esperado deste ano, exatamente, hoje vou falar do filme Homem-Aranha: Regresso a Casa.
Ok, eu vou começar isto por dizer uma verdade, quase que absoluta, este filme do Homem-Aranha é o melhor já feito sobre o super-herói. Temos um novo filme com um novo ator, o espetacular Tom Holland. Neste filme a Marvel deixou de lado a ideia de recontar a origem do personagem e resolveu apresentá-lo fora de uma aventura-solo, como sendo uma espécie de teste. Deu certo: o Aranha de Tom Holland foi um dos destaques em Capitão América: Guerra Civil, o que acabou por nos deixar um gostinho de quero mais. O filme começa logo por revelar como Michael Keaton tornou-se no Abutre mas sem o vilanizar. É bem visível que há ali uma história humana que poderia ser real e que levanta uma questão: quantos de nós não tomaríamos as mesmas decisões que ele tomou? Juntam-se a ele e vão ganhando destaque ao longo de todo o filme outros inimigos já bem conhecidos do nosso aracnídeo, como Shocker, Escorpião e o Construtor, todos com os seus propósitos bem definidos. 
Após a introdução da Marvel - com o fundo musical da clássica trilha sonora da série de TV do aracnídeo - a atenção volta-se para o protagonista, onde acompanhamos toda a ação do Peter Parker como se fosse uma versão youtuber da sua viagem a Berlim, quando vai ajudar o Homem de Ferro na Guerra Civil que divide os Vingadores. Com a estética atual, o vídeo revisita a primeira aparição de Tom Holland como o novo Homem-Aranha e mostra tudo o que aconteceu de um novo ponto de vista, como quando Marty McFly retorna à Pinewood em Regressos ao Futuro 2.
Quem viu os trailers já sabe o que esperar da história. Os vídeos promocionais infelizmente mostraram mais do que deveriam. O filme, porém, consegue ir além disso. Finalmente, após cinco filmes, assistimos à vida de Peter Parker na escola e os problemas que a adolescência traz a um rapaz que, entre as aulas de química e espanhol, quer usar os seus poderes com responsabilidade. Estão lá também as situações cómicas em que ele acaba por se envolver por pura imaturidade.
Tom Holland, recém saído de sua adolescência, consegue imprimir perfeitamente estes dramas. Qualquer pessoa conseguirá lembrar-se dos dilemas emocionais, dos friozinhos na barriga e das pernas a tremer quando se está perto daquela pessoa da escola por quem se é apaixonado. A diferença é que por baixo da camisola, dos jeans e do casaco está um fato azul e vermelho. E aí podemos sentir a dor do personagem na hora de escolher entre ficar perto de Liz ou ir investigar uma explosão suspeita.
Diferente de vários outros filmes de heróis que andam por aí, Homem-Aranha: Regresso a Casa não deixa de lado o que Peter Parker é como ser humano. Ele quer ser aceite. Quer mostrar que é capaz. E estamos a falar da essência, daquilo que faz o personagem ser um dos mais amados do mundo. Apesar dos super-poderes que vieram da picada daquela aranha radioativa, Peter Parker é uma pessoa tal como nós. Com muito bom-humor, cenas de ação que não tentam destruir o mundo a cada 30 minutos e muito drama pessoal, Regresso a Casa é o filme que os fãs queriam tanto ver. 
Fiquei super fã deste filme e se ainda não tiveram oportunidade de ver, aconselho-vos redondamente a fazê-lo <3<3<3 E chegamos ao fim do penúltimo dia da nossa SEMANA MARVEL, parece que amanhã tudo vai acabar :(

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