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quinta-feira, 26 de maio de 2016

Boyhood (crítica)

12 anos. Foi o tempo que o filme demorou a ser gravado e ainda por cima em segredo. Todos os anos eram reunidos os atores e gravadas algumas cenas. O processo começou em 2002 e o filme finalmente ficou preparado em 2014. O filme é mais do que um projeto interessante, é algo único do ponto de vista cinematográfico. O título já diz tudo, trata-se de uma obra sobre a juventude de um rapaz cujo nome é Mason, o qual é filho de pais separados e vive com a mãe e a irmã. O rapaz tem de lidar com a ausência do pai, com as novas relações da mãe, com as mudanças de casa e cidade, ou seja tem de lidar com a vida. Trata-se de um filme que fala sobre a beleza do ordinário, onde "nada é extraordinário". Apresenta-nos um rapaz comum em cenas comuns da vida com gente comum. É importante também falar da presença de Samantha, a irmã de Mason, que também protagoniza várias cenas marcantes.
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Tudo foi muito bem pensado, especialmente as passagens de tempo. O diretor optou por utilizar câmaras mais naturalistas, admirando as suas personagens em especial Mason. As músicas do filme também são um destaque, com musicas desde Yellow dos Coldplay, Band on The Run de Paul McCartney, passando por Blink, 182, Sheryl Crow, Daft Punk, Pharrel Williams, Foo Fighters, Wilco, Lady Gaga e muito mais. Há até uma cena em que se dá relevo aos Beatles depois da separação dos mesmos. 


Além das músicas, o filme conta com inúmeras referências à cultura pop da última década, como por exemplo eleições, lançamentos de jogos e livros como por exemplo Harry Potter. Neste sentido é curioso ver um filme super nostálgico sobre o inicio dos anos 2000, ou seja é já um filme inserido no mundo da Internet e telemóveis e que ainda assim passa como saudosista. A palavra chave do filme é calma. A beleza está justamente nas situações mais simples. Sem dúvidas que este filme é uma obra-prima da sétima arte. <3<3<3

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