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sexta-feira, 27 de maio de 2016

Gravidade (crítica)

Este é, digamos, um ensaio milionário sobre a solidão, a fragilidade e o autocontrole. Esta ficção cientifica passa-se no espaço, mais especificamente na orbita terrestre, mais ou menos a 600 Km de altura. Nela uma equipa de astronautas e cientistas instala novas peças no telescópio Hubble, quando de repente chega o alerta de que uma grande nuvem de detritos está a chegar a alta velocidade ao local onde eles se encontram. Em minutos toda a segurança da nave desaparece, sobrando apenas a Dra. Ryan Stone e o comandante da missão Matt Kowalsky, indefesos e a vagar pelo espaço.  
Este filme sem dúvidas que é um deleite técnico. A alternância que é feita entre o som e o silêncio amplifica o drama do filme e a banda sonora aflitiva entra em apenas alguns momentos cruciais. As animações são perfeitas e realistas e a tensão é absolutamente constante, já que não há momentos para respirar. Há cenas de intensa beleza e grande significado, como por exemplo os "renascimentos" da doutora, dando especial atenção para o primeiro onde a vemos pela primeira vez como mulher, humana, indefesa e fora da casca protetora do fato de astronauta. Nas lágrimas sem gravidade, Cuarón aprecia a beleza da fragilidade humana - bem como a sua tenacidade.

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