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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

A Bela e o Monstro (crítica)

Hoje voltei com as minhas críticas, e desta vez claro que vai ser sobre o maravilhoso live-action da Bela e o Monstro. Desde que a nossa amada Disney resolveu adaptar as suas consagradas animações para as famosas versões live-action, à a variação entre apresentar cópias fiéis tais como Cinderela e verdadeiras revoluções com os personagens, como por exemplo Maléfica. Por mais que este novo live-action da Bela e o Monstro esteja mais próximo da primeira opção, chama a atenção o facto de os guionistas terem ampliado a história conhecida, não apenas explicando certas pontas soltas como trazendo material inédito. 
Extremamente luxuoso, o filme de imediato prende a nossa atenção devido ao requinte da direção de arte e figurinos. Se por um lado há o nítido esforço em recriar o ambiente do filme de 1991, por outro o diretor Bill Condon decide entregar-se às situações inéditas, que exigiram uma boa dose tanto de criatividade não apenas na criação, mas também para adequá-las à narrativa clássica sem que houvesse perdas ou um certo declive. Afinal de contas, são 45 minutos de cenas extras em relação à animação, uma quantidade bastante considerável.
Dentro das inúmeras novidades que foram trazidas para a versão live-action, há quatro canções inéditas e um esforço em explicar melhor não apenas a transformação do Monstro , com direito ao porquê dos seus empregados também terem sido amaldiçoados, mas também o passado dos dois personagens-título. A conexão entre a Bela e o seu pai, Maurice, é também fortalecida, assim como a crueldade inicial do Monstro é, de certa forma, suavizada. Entretanto, é importante ressaltar que nada disto foi incluído em detrimento da história da animação. Praticamente tudo o que estava lá aparece também nesta nova e melhorada versão, nalguns momentos buscando à animação original diálogos e cenas. O que, obviamente, também facilita muito na identificação junto ao público, que guarda com carinho na memória afetiva o filme e todas as suas canções. 
Algo que ajudou muito também foi a excelente escolha do elenco. A Emma Watson é daquelas escolhas perfeitas, que combinava precisamente com a personagem pelo tipo físico e o simbolismo que automaticamente traz consigo, seja pela dedicação à frente de causas feministas ou pelo próprio passado cinematográfico na pele de Hermione Granger. Entretanto, quem realmente brilha em cena são o nosso querido Luke Evans e o Josh Gad, intérpretes de Gaston e LeFou respetivamente. Se Luke traz ao seu vilão a necessária mistura de egocentrismo e estupidez que tão bem combinam com o personagem, cabe a Josh uma certa revolução em cena, já que o seu LeFou traz um espetacular e corajoso  subtexto envolvendo o desejo reprimido por Gaston. Nada explícito, mas coerente sobre o relacionamento de ambos e contundente em relação à representatividade, algo que a Disney tem vindo a trabalhar há já alguns anos.
Por mais que o filme não atinja a excelência da animação, muito graças ao trabalho mais simples de recriar algo já existente e ao menor impacto na paixão crescente entre a Bela e o Monstro, a versão live-action garante-nos uma bem-vinda dose de magia e encanto. Em parte impulsionada pelas lindas canções da animação, pelo prumo na elaboração do ambiente  e também pelas novidades presentes nesta versão, trazendo ar fresco a uma história já tão conhecida. Destaque também para o elenco de apoio formado pelos objetos mágicos, extremamente carismáticos, pelo belo design encontrado para o guarda-roupa e para a inserção da divertida cena do sapateado na canção dedicada ao nosso Gaston, criada para a versão de A Bela e o Monstro para a Broadway. Este é um lindo filme, capaz de agradar os fãs e conquistar novos por reverenciar o passado sem se tornar refém dele.
O que eu e a +Neptune Megami reparamos, é que o vestido da Bela poderia ser um pouco mais elaborado. Neste ponto o vestido da nossa Cinderela é "melhor" que o da Bela. Mesmo assim não deixa de ser lindo <3
Em relação ao par da trama, acho que eles ficam perfeitos juntos, e sinceramente shipo-os na vida real kkk. Vocês não?
Agora se se querem divertir um pouco com a Bela e o Monstro, aconselho-vos seriamente a verem Crosswalk the Musical que o James Corden fez juntamente com o Dan Stevens, o Luke Evans e o Josh Gad. Está simplesmente sensacional!
Se ainda não viram o filme têm mesmo de o ver, está sensacional :) E eu simplesmente o amei <3

1 comentário:

  1. This movie is soooo awesome... O agree with you about the dress and yeah I ship them too in the reality

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