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sábado, 5 de agosto de 2017

Power Rangers (crítica)

24 depois da sua estreia em televisão, os Power Rangers regressaram. E bastante remodelados. Os icônicos super-heróis chegaram aos cinemas para beber na fonte da nostalgia dos fãs. Procura, ao mesmo tempo, conquistar uma nova legião de fanáticos, com o potencial de gerar uma nova franquia cinematográfica. E é possível dizer que o filme foi muito bem sucedido e que eu simplesmente amei.
Jason, Billy, Kimberly, Trini e Zack são cinco jovens que não possuem muito contacto entre si, apesar de estudarem na mesma escola e viverem numa pequena cidade. Determinado dia, eles vêm-selado a lado numa mina e acabam por descobrir cinco medalhas e cada uma com uma cor diferente. Eles acabam por dividir os itens e percebem que foram transformados pelos mesmos. Mais fortes e resistentes, eles voltam ao local da descoberta para tentar entender o que lhes está a acontecer. Eles, então, descobrem uma nave espacial, liderada por Zordon, que explica que eles são os novos Power Rangers e terão a missão de enfrentar a temida vilã Rita Repulsa. Como um grande episódio de Power Rangers, o filme conta com uma história bastante simples, de solução previsível e conflitos pouco desenvolvidos. Ainda assim, oferece uma boa dose de humor e um elenco em ótima sintonia. O quinteto jovem, formado por Dacre Montgomery, RJ Cyler, Naomi Scott, Becky G e Ludi Lin, funciona bem lado a lado, por mais que alguns deles, na minha opinião não tenham muita expressividade.
Quem esperava uma versão mais realista e até dark de Power Rangers pode se decepcionar um pouco, uma vez que a produção opta por manter uma essência mais juvenil, como era na versão televisiva. Isto fica claro na utilização de elementos que remetem à produção original, como a participação especial de atores e a utilização da clássica música ”Go Go Power Rangers". Introduzindo os protagonistas como uma espécie de "Clube dos Cinco dos millennials", o filme desenvolve bem os seus personagens e a relação entre eles, embora atire alguns temas em cena sem conseguir tratá-los com mais profundidade, como o bullying, jovens assumindo responsabilidades de adultos, relações LGBTQ e etc.
Bryan Cranston é um Zordon tal como o Mágico de Oz. É mais um trabalho de voz do que realmente uma atuação marcante. Já Elizabeth Banks está bem como Rita Repulsa. Caricata? Sem dúvida! Mas não dá para exigir algo muito diferente de uma vilã de Power Rangers. A atualização dos uniformes funciona muito bem, mas há alguns efeitos que soam bastante artificiais, principalmente quando os Zords entram em cena. Curiosamente, o filme faz uma brincadeira com Transformers ao mesmo tempo em que investe num tipo de ação que está muito presente na franquia de Michael Bay.
Amei este filme. E vocês? Já o tinham visto?

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