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quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Star Wars Episódio III (crítica)

E hoje chegamos ao nosso terceiro dia da Semana Star Wars e tal como já puderam ver no título hoje é dia de falar do nosso fantástico Episódio III da saga.
Há alguns anos atrás, o mundo achou estranho que um filme começasse com um longo texto amarelo a explicar a história até àquele momento. Mas a estranheza foi prontamente transformada em fascínio quando a primeira nave espacial cruzou o grande ecrã. Mais tarde, graças ao velho sábio Ben Kenobi, ficamos todos a saber mais sobre esses eventos prévios. "Um jovem jedi chamado Darth Vader, que foi meu discípulo antes de se voltar para o mal, ajudou o Império a perseguir e destruir os Cavaleiros Jedi. Agora os Jedi estão quase extintos. Vader foi seduzido pelo lado negro da Força". A frase, proferida por Sir Alec Guiness, sintetiza Star Wars: Episódio III - A vingança dos Sith e conta o fim do filme quase três décadas antes dele ter sido produzido.
Assim, sem surpresas, o capítulo derradeiro da nova trilogia de Star Wars contenta-se em pôr as peças finais num puzzle cuja imagem já é velha conhecida de todos. Não é saber como ele vai ficar que importa. A diversão aqui é conhecer o encaixe das peças.

Enquanto os episódios I e II serviram para cimentar as bases da história, é o terceiro filme que nos traz as relações diretas com a Trilogia Clássica. É neste que vemos o nascimento de Darth Vader, a separação dos gémeos fofos Luke e Leia, a formação do Império Galático e o extermínio dos pobres Jedis. É basicamente o filme que justifica a existência dos dois primeiros. Porém, de facto, se formos analisar, apenas parte dele merece o mérito de "salvador da nova trilogia". Quase cerca de 90 minutos do Episódio III não agregam nada à série. A ação, claro, é tecnicamente deslumbrante como sempre.
O filme começa logo com uma gigantesca batalha espacial que serve de pano de fundo para a missão de resgate do Anakin Skywalker e do seu mestre, Obi-Wan Kenobi, ao chanceler Palpatine. O político havia sido sequestrado pelo General Grievous, discípulo meio-alienígena meio-robô do Conde Dookan. A sequência coloca em andamento eventos que, de facto, servem apenas para afastar Obi-Wan de Coruscant e deixar Anakin mais perto das tentadoras ofertas de poder oferecidas por Palpatine. Enquanto isso, lá vêm mais daquelas constrangedoras cenas de amor com diálogos maus  mas quando dá para começarmos a lamentar a triste sina da saga, os 45 minutos finais surgem como "aqueles que vão restaurar o equilíbrio da Força".
Conforme o nosso jovem Skywalker cede ao Lado Negro, a história ganha imensa emoção. A tensão cresce e o puzzle fica cada vez mais bonito e melhor. A cada peça, aumenta o nervosismo e o filme revela-se como sendo o mais selvagem e sombrio de TODA a saga. A batalha no planeta de lava Mustafar é antológica e o seu fim, sem dúvida memorável. O momento em que o capacete negro de Darth Vader surge no ecrã  é daqueles de nos fazer parar de respirar. Felizmente, o próprio filme lembra-nos que é hora de encher os pulmões novamente ao ouvirmos pela "primeira vez" a cadenciada respiração do nosso vilão preferido.
Com este fim, Star Wars recupera a grandeza do passado e lembra-nos dos motivos pelos quais a aventura espacial entranhou-se na cultura pop. Melhor ainda, traz uma relevância política à saga que, até então, não era tão facilmente vista. É que no Episódio III Lucas abusa das referências à política estadunidense de George Bush. Ele diz que não, que era apenas coincidência, mas partes de discursos do ex-presidente dos Estados Unidos estão lá, nos lábios do ex-chanceler agora imperador galáctico, Palpatine. “Tu já te perguntas-te se não estamos do lado errado? Se a democracia pela qual lutamos já não existe mais?", questiona Padmé ao nosso fofo Anakin. 
Eu simplesmente amo este filme, mas será que o quarto consegue superar? Terão a resposta amanhã no quarto dia da Semana Star Wars <3 Fiquem atentos ;)



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